Shestov dizia que o começo e a função máxima da filosofia residia na descoberta da Necessidade e de sua exaltação por meio da resignação à sua inexorabilidade. A Necessidade é aquilo que é e não pode deixar de ser, aquilo que não muda nem pela ação do tempo nem pelos rogos humanos. A Necessidade é aquilo que permanece o mesmo, idêntico a si mesmo, extático.
É um traço essencial do pensamento do ocidente a busca por um conhecimento necessário, ou seja, de um conhecimento que vá além de qualquer dúvida, que constranja qualquer consciência, que não seja afetado pelas vicissitudes do tempo que destrói todas as coisas.
A herança de Parmênides, Heráclito, Platão e Aristóteles é a da busca pelo conhecimento último, extático e imutável. Tudo o que nos aparece aos sentidos passa e muda, enquanto nossa mente busca aquilo que não passa e não muda. Como dizia Jacques Maritain, a inteligência se decepciona com esse mundo de coisas passageiras.
Assim, o ocidente começa com a convicção de que o objeto próprio da mente humana é o extático e o imutável, aquilo que por fim, deve ser encontrado além das fronteiras das manifestações temporais deste mundo, além do comumente percebido, além das vontades, inclinações particulares, dos rogos e das súplicas. Por outras palavras, as desses próprios filósofos, o objeto próprio da mente humana é o divino.
É um traço essencial do pensamento do ocidente a busca por um conhecimento necessário, ou seja, de um conhecimento que vá além de qualquer dúvida, que constranja qualquer consciência, que não seja afetado pelas vicissitudes do tempo que destrói todas as coisas.
A herança de Parmênides, Heráclito, Platão e Aristóteles é a da busca pelo conhecimento último, extático e imutável. Tudo o que nos aparece aos sentidos passa e muda, enquanto nossa mente busca aquilo que não passa e não muda. Como dizia Jacques Maritain, a inteligência se decepciona com esse mundo de coisas passageiras.
Assim, o ocidente começa com a convicção de que o objeto próprio da mente humana é o extático e o imutável, aquilo que por fim, deve ser encontrado além das fronteiras das manifestações temporais deste mundo, além do comumente percebido, além das vontades, inclinações particulares, dos rogos e das súplicas. Por outras palavras, as desses próprios filósofos, o objeto próprio da mente humana é o divino.