Não se pode entender o que chamamos de ocidente sem antes entender suas duas fontes primordiais: a herança grega e a herança cristã. Em outras palavras, é preciso ouvir Platão e Cristo para entender o que somos. É inescapável que sejamos todos, num sentido ou noutro, gregos e cristãos. Mesmo os que se opõem sentem o peso e reconhecem o valor dessa origem e dessa herança para a formação do ocidente.
Então não se trata mais de uma mera questão de ser contra ou a favor e sim de uma questão de, antes de qualquer julgamento, entender o que somos. Isso não é tarefa fácil, uma vez que existem interpretações, movimentos, escolas e correntes de pensamento que, embora originadas dessa mesma fonte greco-cristã, apresentam uma diversidade quase infinita em suas estruturas internas e em suas idéias básicas.
Talvez seja o trabalho de uma vida inteira e o provável é que fique inacabado. Mas não há, para o filósofo, outro caminho senão esse. E a realização desse trabalho é parte imprescindível do conselho socrático de conhecer-se a si mesmo.
Então não se trata mais de uma mera questão de ser contra ou a favor e sim de uma questão de, antes de qualquer julgamento, entender o que somos. Isso não é tarefa fácil, uma vez que existem interpretações, movimentos, escolas e correntes de pensamento que, embora originadas dessa mesma fonte greco-cristã, apresentam uma diversidade quase infinita em suas estruturas internas e em suas idéias básicas.
Talvez seja o trabalho de uma vida inteira e o provável é que fique inacabado. Mas não há, para o filósofo, outro caminho senão esse. E a realização desse trabalho é parte imprescindível do conselho socrático de conhecer-se a si mesmo.
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